terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Capítulo dezessete

- Laine, cadê a Leka? Eu não a vi hoje...
- Eita, cãozinho! Não é possível que veio atrás de mim...
- Mas é claro, Laine! Nunca vou te deixar!
- Venha com cuidado, tá bom? Agora pela manhã, todos estão indo trabalhar e é bastante movimentado!
- Tá bom, mamãe! Posso te chamar assim?
- Puxa, como está quente! Quando chegar na Igreja vou colocar uma bacia grande de água para você!
Muito legal esta avenida. Estes coqueiros são enormes. Naquela praça fica algum aumiguinho?
- Cãozinho, vamos atravessar a rua. Muita atenção porque aqui é perigoso.
- Ah, Laine! Que bobagem não vai acontecer nada!
VROOM! HONK! FOM! FOM!
CAIM! CAIM! CAIM!
- Ai, meu Deus! Cãozinho! Te atropelaram! Aneim... bem que eu disse! Tá machucado!
- Calma, Laine! Foi só uma trombada! Nem sangrou, olha!
- Coitadinho! Consegue andar?
- Sim, mas está doendo! 
- Já estamos chegando aí cuido de você direitinho!
- Ainda bem! Vou deitar no tapete e ficar lá quietinho até melhorar...