sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Capítulo trinta e três

- Não, não e não! Não me desobedeça, Cãozinho!
- Nossa, Laine... Está sendo tão ruim comigo...
- E nem pensa em ficar tristonho para eu mudar de ideia. Vou ali dentro e já volto.
- Tá bom... Você venceu...

Logo após...

- Cãozinho, vou sair agora. Fique aí quietinho, tá bom?
- Poxa vida... Queria tanto ir...
- Acho que exagerei. Deveria ter deixado o Cãozinho vir comigo... Ah deixa para lá agora eu não vou voltar.
- Quer saber? Vou desobedecer a Laine. Vou lá lhe fazer companhia. Laine, Laine, Laine! Me espere!
- Eita, Cãozinho! Você não tem jeito mesmo, hein?
- Ah, mãe! Eu não queria que fosse sozinha!
- Agora que veio se comporte!
- Por que a senhora está de roupa branca? E essa bolsinha que carrega no peito com tanto cuidado? O que tem aí dentro?
- Cãozinho, fique aí fora quietinho. Vou ali naquela casa levar comunhão para o senhor que está doente.
- Tudo bem, Laine! Mas, o que é comunhão?

Meia hora depois...

- Nossa, mamãe! Demorou um pouco, né? A senhora não me respondeu: O que é comunhão?
- O que foi, Cãozinho?
- Não me entende, Laine? Eu te fiz uma pergunta.
- Sabe de uma coisa, Cãozinho? Pelo seu comportamento de hoje tive uma ideia! Você ganhou um nome! A partir de hoje você se chama Fiel.

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